terça-feira, 18 de agosto de 2015

AVES - 7º ANO - 3º BIMESTRE

Aves - vertebrados homeotermos com corpo coberto por penas

As aves (latim científico: Aves) constituem uma classe de animais vertebrados, tetrápodesendotérmicos,ovíparos, caracterizados principalmente por possuírem penas, apêndices locomotores anteriores modificados em asas, bico córneo e ossos pneumáticos. São reconhecidas aproximadamente 9.000 espécies de aves no mundo. 
As aves conquistaram o meio terrestre de modo muito mais eficiente que os répteis. A principal característica que permitiu essa conquista foi, sem dúvida, a homeotermia, a capacidade de manter a temperatura corporal relativamente constante à custa de uma alta taxa metabólica gerada pela intensa combustão de alimento energético nas células.

Essa característica permitiu às aves, juntamente com os mamíferos, a invasão de qualquer ambiente terrestre, inclusive os permanentemente gelados, até então não ocupados pelos outros vertebrados.
As aves variam muito em seu tamanho, dos minúsculos beija-flores a espécies de grande porte como o avestruz e a ema. Note que todos os pássaros são aves, mas nem todas as aves são pássaros.
 
Avestruz

Os pássaros estão incluidos na ordem Passeriformes, constituindo a ordem mais rica, ou seja, com maior número de espécies dentro do grupo das aves. 
Enquanto a maioria das aves são caracterizadas pelo vôo, as ratitas não podem voar ou apresentam vôo limitado, uma característica considerada secundária, ou seja, adquirida por espécies "novas" a partir de ancestrais que conseguiam voar. 
Muitas outras espécies, particularmente as insulares, também perderam essa habilidade. As espécies não-voadoras incluem o pinguim, avestruz, quivi, e o extinto dodo. Aves não-voadoras são especialmente vulneráveis à extinção por conta da ação antrópica direta (destruição e fragmentação do habitat, poluição etc.) ou indireta (introdução de animais/plantas exóticos, mamíferos em particular).
 
Pinguin

A circulação
Uma característica que favorece a homeotermia nas aves é a existência de um coração totalmente dividido em quatro cavidades: dois átrios e dois ventrículos.


Não ocorre mistura de sangues. A metade direita (átrio e ventrículo direitos) trabalha exclusivamente com sangue pobre em oxigênio, encaminhando-o aos pulmões para oxigenação. A metade esquerda trabalha apenas com sangue rico em oxigênio. O ventrículo esquerdo, de parede musculosa, bombeia o sangue para a artéria aorta. Assim, a todo o momento, os tecidos recebem sangue ricamente oxigenado, o que garante a manutenção constante de altas taxas metabólicas. Esse fato, associado aos mecanismos de regulação térmica, favorece a sobrevivência em qualquer tipo de ambiente. A circulação é dupla e completa.

A respiração: pulmões e sacos aéreos
O sistema respiratório também contribui para a manutenção da homeotermia. Embora os pulmões sejam pequenos, existem sacos aéreos, ramificações pulmonares membranosas que penetram por entre algumas vísceras e mesmo no interior de cavidades de ossos longos.

 
A movimentação constante de ar dos pulmões para os sacos aéreos e destes para os pulmões permite um suprimento renovado de oxigênio para os tecidos, o que contribui para a manutenção de elevadas taxas metabólicas.
A pele das aves é seca, não-dotada de glândulas e rica em queratina que, em alguns locais do corpo, se organiza na forma de placa, garras, bico córneo e é constituinte fundamental das pernas.
As aves não têm glândulas na pele. No entanto, há uma exceção: a glândula uropigial (ou uropigiana), localizada na porção dorsal da cauda e cuja secreção oleosa lubrificante é espalhada pela ave, com o bico, nas penas. Essa adaptação impede o encharcamento das penas em aves aquáticas e ajuda a entender por que as aves não se molham, mesmo que fiquem desprotegidas durante uma chuva.


Exclusividade das aves: corpo coberto por penas


Digestão e excreção em aves
As aves consomem os mais variados tipos de alimentos: frutos, néctar, sementes, insetos, vermes, crustáceos, moluscos, peixes e outros pequenos vertebrados. Elas possuem um sistema digestivo completo, composto de boca, faringe, esôfago, papo, proventrículo, moela, intestino, cloaca e órgãos anexos (fígado e pâncreas).

Ao serem engolidos os alimentos passam pela faringe, peloesôfago e vão para o papo, cuja função é armazenar e amolecer os alimentos. Daí eles vão para o proventrículo, que é o estômago químico das aves, onde sofrem a ação de sucos digestivos e começam a ser digeridos. Passam então para a moela (estômago mecânico) que tem paredes grossas e musculosas, onde os alimentos são triturados.

Finalmente atingem o intestino, onde as substâncias nutritivas são absorvidas pelo organismo. Os restos não aproveitados transformam-se em fezes.

As aves possuem uma bolsa única, a cloaca, onde desembocam as partes finais do sistema digestivo, urinário e reprodutor e que se abre para o exterior. Por essa bolsa eles eliminam as fezes e a urina e também põem os ovos.
 

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

RÉPTEIS - 7º ANO - 3º BIMESTRE


Répteis
Primeiros Vertebrados Bem Sucedidos no Meio Terrestre

 
Os répteis foram os primeiros vertebrados a conquistar, com sucesso e definitivamente, o ambiente terrestre. Isto porque desenvolveram algumas características adaptativas, tais como: presença de casca calcária envolvendo o ovo e pele impermeável, seca, sem glândulas, revestida por escamas epidérmicas (nas cobras e lagartos), por placas córneas (nos crocodilos e jacarés) ou ainda por placas ósseas (nas tartarugas), formando uma carapaça que protege o animal contra a desidratação.
A impermeabilização da pele ocorreu graças à intensa produção de uma molécula proteica, a queratina, a grande novidade bioquímica produzida em grande quantidade pela epiderme dos répteis, fato que se repetirá também nas aves e nos mamíferos. Na verdade, na pele dos anfíbios, essa molécula já existe, só que em pequeníssima quantidade, sendo incapaz de tornar a pele impermeável à água e aos gases da respiração.
Essa adaptação permitiu aos répteis a economia de água, possibilitando a vida em habitat dos mais diversos, inclusive desérticos. Por outro lado, a falta de umidade da pele e a riqueza em queratina impedem as trocas gasosas que, assim, passam a ser executadas exclusivamente por pulmões.
Os pulmões têm maior superfície relativa e são mais eficientes que os anfíbios, dispensando a pele da função respiratória. A entrada e saída do ar é também mais eficiente, devido ao auxílio dos músculos das costelas.
Até mesmo a excreção dos répteis está adaptada a mínima perda de água possível. O produto de excreção nitrogenado é o ácido úrico, eliminado pela cloaca, juntamente com as fezes, na forma de uma pasta semi sólida.
Fig. 1, escamas epidérmicas (presente nas cobras e lagartos); fig. 2, placas córneas (presente nos crocodilos e jacarés); fig.3 placas ósseas (presente nas tartarugas)
 
 


Reprodução
Outra adaptação importante à vida no ambiente terrestre é fecundação interna, independente da água, na qual os gametas (óvulos e espermatozoides) ficam protegidos das influências do meio externo. As fêmeas são geralmente ovíparas, isto é, quando fecundadas põem ovos e os embriões se desenvolvem dentro deles, portanto fora do corpo materno.
 
O desenvolvimento embrionário ocorre inteiramente no interior de um ovo dotado de casca protetora calcária porosa, que permite a ocorrência de trocas gasosas.
Uma bolsa cheia de líquido, a vesícula amniótica, garante o desenvolvimento do embrião em meio aquoso. Uma vesícula vitelínica repleta de reservas alimentares, o vitelo, garante a sobrevivência do embrião com alimentos provenientes do óvulo. E, para completar a eficiência desse novo método reprodutivo, uma bolsa excretora, o alantóide, recolhe o ácido úrico e o imobiliza na forma de cristais que não interferem na vida do embrião.
Aderido à membrana da casca, encontra-se mais um anexo embrionário, o cório, sob a forma de uma membrana ricamente vascularizada, que garante as trocas gasosas respiratórias com o sangue que encaminha o oxigênio para as células embrionárias.

plano do corpo, determinando o rastejamento do ventre no solo (do latim reptare = rastejar). Para a realização desses movimentos, apresentam músculos bem desenvolvidos. O esqueleto dos répteis é totalmente ósseo. A Terra já conheceu formas gigantescas desses animais, como os dinos
Não há fase larval. Terminando o desenvolvimento, o jovem indivíduo, com mas características do adulto, quebra a casca e sai do ovo.
Alguns lagartos e cobras peçonhentas podem ser ovovivíparos (o ovo é posto pela fêmea depois de permanecer durante um certo tempo do desenvolvimento do embrião dentro do corpo da mãe) ou vivíparos (o desenvolvimento do embrião ocorre totalmente dentro do organismo da fêmea).

Esqueleto 
O nome répteis deriva do modo de locomoção: as quatro patas (ausentes nas cobras) situam-se no mesmo "sauros", que povoaram e dominaram nosso planeta durante anos, como indiscutível superioridade.

OS ORGÃOS DOS SENTIDOS - 8º ANO - 3º BIMESTRE




Os Cinco Sentidos 
Os sentidos: audição, olfato, paladar, tato e visão. Nós, seres humanos, temos cinco sentidos fundamentais, são eles: audição, olfato, paladar, tato e visão. São eles que propiciam o nosso relacionamento com o ambiente. Com esses sentidos, o nosso corpo percebe o que está ao nosso redor, e isso nos ajuda a sobreviver e integrar com o ambiente em que vivemos. Existem receptores especializados, que são capazes de adquirir diversos estímulos. Os três receptores são: Exteroceptores, Proprioceptivos, Interoceptores. Com isso: • Pelo tato – pegamos algo, sentimos os objetos, sentimos o calor ou frio. • Pela audição – captamos e ouvimos sons. • Pela visão – vemos as pessoas, observamos contornos, as formas, cores e muitos outros. • Pelo olfato – identificamos os cheiros ou os odores. • Pelo paladar – sentimos os sabores.


Audição 
O ouvido é um órgão extremamente sensível, que nos capacita perceber e interpretar ondas sonoras. É pela audição que percebemos os sons. Primeiramente, o som se propaga pelo ar, entra pelo ouvido e chega ao tímpano, uma membrana protetora. O tímpano passa a vibração para três ossinhos juntos entre si: estribo, martelo e bigorna. 1 - Orelha externa é formada por porção cartilaginosa e meato acústico externo, sua função é localizar, direcionar e amplificar o som. 2 - Orelha média tem como função conduzir as vibrações do ar do meato acústico para os fluídos da orelha interna. 3 - Orelha interna consiste em labirinto auditivo e vestibular.
Labirinto ósseo - canal no osso. Labirinto ósseo - canal no osso temporal. Labirinto membranoso - tecido suave preenchido por líquido, dentro do labirinto ósseo. Ele é o órgão responsável pela audição.

Olfato 
O nariz humano tem cerca de 5 milhões de células olfativas, são elas que capturam as moléculas odoríferas e enviam essa informação ao cérebro, que faz o reconhecimento dos odores. O olfato permite sentir vários tipos de cheiros, podendo identificar mais de 4 mil cheiros diferentes. O olfato, como a visão, possui uma capacidade adaptativa. Ao sentirmos um odor forte, a sensação olfativa é bastante forte também, mas, após alguns minutos, o odor fica quase imperceptível. Porém, ao contrário da visão que é capaz de perceber um grande número de cores ao mesmo tempo, o sistema olfativo detecta a sensação de um único odor de cada vez. Contudo, um odor percebido pode ser a combinação de vários outros diferentes. Se tanto um odor pútrido quanto um aroma doce estão presentes no ar, o dominante será aquele que for mais intenso, ou, se ambos forem da mesma intensidade, a sensação olfativa será entre doce e pútrido.
Paladar 
É o resultado de sensações percebidas pela boca e também por sensores do olfato. O paladar é o sentido que nos permite sentir o gosto dos alimentos. Na língua existem 10 mil pequenas estruturas chamadas papilas gustativas e existem sensores dentro de cada uma delas, chamados crepúsculos gustativos, que transformam o sabor em impulsos elétricos e esses impulsos informam ao cérebro se a comida é doce, salgada, amarga ou azeda. O olfato tem uma grande importância para o paladar, pois, quando colocamos algum alimento na boca, a mesma libera odores que se espalham pelo nariz. As sensações olfativas funcionam ao lado das sensações gustativas, auxiliando no controle do apetite e da quantidade de alimentos que são ingeridos. A saliva também é importante, pois as moléculas do alimento precisam ser dissolvidas em algum líquido. A saliva entra em ação, assim que você sente o odor do alimento, esse processo é conhecido como água na boca.
Tato 
O tato é o primeiro sentido que desenvolve nos seres humanos. É pelo tato que sentimos as propriedades dos corpos físicos, sua dureza e textura. No tato existem três tipos de sensibilidade: - Mecânica - Térmica - Dolorosa O tato é diferente de todos os outros sentidos, ele só é ativado quando tocamos em algum objeto. Milhares de células entram em ação para nos informar se é algo quente ou frio, áspero ou macio, fofo, seco ou úmido.
Visão 
A visão é um dos cinco sentidos dos seres humanos, é aquele que nos permite ver o mundo à nossa volta.
Se não tivéssemos visão seria impossível ler as palavras do modo como fazemos, provavelmente não haveria cinema, artes plásticas, fotografia e até mesmo a televisão. Os globos oculares estão localizados dentro de cavidades ósseas denominadas órbitas, compostas de partes dos ossos frontal, maxilar, zigomático, esfenóide, etmóide, lacrimal e palatino. Ao globo ocular encontram-se associadas estruturas acessórias: pálpebras, supercílios (sobrancelhas), conjuntiva, músculos e aparelho lacrimal.

A QUALIDADE DA ÁGUA - 6º ANO - 3º BIMESTRE


A qualidade da água

A vida humana, assim como a de todos os seres vivos depende da água.
Mas a nossa dependência da água vai além das necessidades biológicas: precisamos dela para limpar as nossas casas, lavar as nossas roupas e o nosso corpo. E mais: para limpar máquinas e equipamentos, irrigar plantações, dissolver produtos químicos, criar novas substâncias, gerar energia.
É aí que está o perigo: a atividade humana muitas vezes comprometa a qualidade da água. Casas e indústrias podem despejar em rios e mares substâncias que prejudicam a nossa saúde. Por isso, escolher bem a água que bebemos e proteger rios, lagos e mares são cuidados essenciais à vida no planeta.
Água potável
A água potável é aquela popularmente chamada água pura. Para ser bebida por nós, a água deve ser incolor, insípida (sem sabor) e inodora (sem cheiro). Ela deve estar livre de materiais tóxicos e microorganismos, como bactérias, protozoários etc., que são prejudiciais, mas deve conter sais minerais em quantidade necessária à nossa saúde.
A água potável é encontrada em pequena quantidade no nosso planeta e não está disponível infinitamente. Por ser um recurso limitado, o seu consumo deve ser planejado.

Água destilada
A água potável deve ter certa quantidade de alguns sais minerais dissolvidos, que são importantes para a nossa saúde. A água sem qualquer outra substância dissolvida é chamada de água destilada. Veja como se consegue água destilada.
Para retirar sais minerais e outros produtos dissolvidos na água, utiliza-se um processo chamado destilação. O produto dessa destilação, a água destilada, é usado em baterias de carros e na fabricação de remédios e outros produtos. Não serve para beber, já que não possui os sais minerais necessários ao nosso organismo.
Veja como funciona o aparelho que produz água destilada, o destilador:

Observe que a água ferve (1) com ajuda do (2) Bico de Bunsen (chama que aquece a água), transformando-se em vapor (3), e depois se condensa (4), voltando ao estado líquido. Os sais minerais não vaporizam, mas ficam dentro do vidro onde a água foi fervida (chamado balão de destilação).

Água mineral
A água do mar é salgada porque tem muito cloreto de sódio, que é o sal comum usado na cozinha. Justamente por ter tanto sal, não é potável. Se bebermos água do mar, o excesso de sal nos fará eliminar mais água na urina do que deveríamos, e começamos então a ficar desidratados.
 
Já a água doce, dos rios, lagos e fontes, tem menos sal que a água do mar e pode ser bebida - desde que esteja sem micróbios e produtos tóxicos ou que tenha sido tratada para eliminar essas impurezas.
A chamada água mineral é água que brota de fontes do subsolo. Ela costuma ter alguns sais minerais em quantidade um pouco maior que a água utilizada nas residências e, às vezes outros sais.
A água mineral é, em geral potável e pode ser bebida na fonte ou engarrafada - desde que a fonte esteja preservada da poluição e da contaminação ambiental e que o processo de engarrafamento seja feito com higiene.


O mar pode "morrer"?
Na Ásia, há o famoso mar Morto, que é um exemplo de que um mar pode "morrer". O mar "morre" e os lagos também quando o nível de salinidade, isto é, a concentração de sais da sua água, é tão alto que não permite que os peixes, a flora e outros seres vivam nele. Esse fenômeno ocorre por vários fatores, entre eles: pouca chuva aliada à evaporação intensa (clima quente e seco) e corte ou diminuição do regime de escoamento de rios.

Açude no Acre secando.

SISTEMA MUSCULAR - 8º ANO - 3º BIMESTRE


Sistema Muscular

O sistema muscular é composto pelos diversos músculos do corpo humano. Note que os músculos são tecidos, cujas células ou fibras musculares possuem a propriedade de contratilidade e de produção de movimentos. As fibras musculares são controladas pelo sistema nervoso, encarregado de receber a informação e respondê-la.
Sistema Muscular

Tipos de Músculos

Os músculos apresentam diferentes tamanhos, formas e funções, por isso, são classificados em três tipos:
Sistema Muscular
  • Músculo Liso ou Não estriado: músculos de contração involuntária, localizados nas estruturas ocas do corpo, ou seja, estômago, bexiga, útero, intestino, além da pele e dos vasos sanguíneos. Assim, sua função assegura a movimentação dos órgãos internos.
  • Músculo Estriado Cardíaco: músculos de contração involuntária, presentes no coração (miocárdio). Esses músculos asseguram os vigorosos batimentos cardíacos.
  • Músculo Estriado Esquelético: músculos de contração voluntária, ou seja, os movimentos são controlados pela vontade do ser humano. São conectados com os ossos e cartilagens e, através das contrações, permitem os movimentos, as posições corporais, além de estabilizarem as articulações do organismo.

Grupos Musculares

O corpo humano é formado por aproximadamente 600 músculos, que trabalham em conjunto com ossos, articulações, e tendões para permitir que façamos diversos movimentos. São agrupados nos seguintes grupos musculares:

Músculos da Cabeça e do Pescoço

Sistema Muscular
Contem mais de 30 pequenos músculos que ajudam a exprimir os sentimentos, mover os maxilares ou manter a cabeça erguida. Por exemplo: para enrugar a testa usamos o frontal, para mastigar ou morder são os masseteres que movimentam as mandíbulas. Já o esternocleidomastoideo é que faz a cabeça girar ou se inclinar para frente e para trás.

Músculos do Tórax e do Abdômen

Esses músculos permitem a respiração, impedem o corpo de se curvar e ceder ao próprio peso, entre outros movimentos. Para fazer levantamento de peso, por exemplo: a pessoa precisa usar os músculos peitorais e os deltoides. Os músculos intercostais funcionam em conjunto com o diafragma para levarem o ar até os pulmões.

Músculos dos Membros Superiores

São músculos capazes de fazer a pressão exata e permitem flexibilidade e precisão para tarefas delicadas ou que exigem muita força. O bíceps ligado aos ossos omoplata e rádio, ao se contrair faz o braço se dobrar. O polegar é a parte mais móvel da mão, para o mover são necessários músculos do antebraço e da mão, como o oponente do polegar, o curto flexor (flete) e o curto adutor(move para fora).

Músculos dos Membros Inferiores

Esses são os músculos mais fortes do corpo, graças aos músculos das pernas podemos ficar de pé e manter o equilíbrio. O costureiro (ou sartório) é o mais longo músculo do corpo, ao se contrair dobra a perna e gira o quadril, é o músculo das costureiras, por isso o nome. Os flexores dorsais do pé fazem os dedos levantarem. O tendão de Aquiles é o tendão mais forte do corpo, inserido no osso calcâneo, está ligado aos músculos flexores plantares (o sóleo, o plantar delgado e o gastrocnêmio); é responsável pelo movimento das bailarinas de ficar na ponta dos pés.

Funções do Sistema Muscular

  • Estabilidade corporal
  • Produção de movimentos
  • Aquecimento do corpo (manutenção da temperatura corporal)
  • Preenchimento do corpo (sustentação)
  • Auxílio nos fluxos sanguíneos

ANFÍBIOS - 7º ANO - 3º BIMESTRE


ANFÍBIOS

A Classe Amphibia contempla um grupo cuja maioria de seus indivíduos passa uma fase da vida na água e outra em ambiente terrestre: hábito este que fez jus ao seu nome, já que amphi=duas, e bio=vida. Nestes casos, os ovos se desenvolvem na água, dando origem a uma larva aquática denominada girino. Estes indivíduos respiram por meio de brânquias externas e possuem cauda.
Enquanto o girino se desenvolve, sua cauda e brânquias tendem a diminuir, ao mesmo tempo em que começam a surgir seus membros. Após certo tempo, que varia conforme a espécie, o anfíbio já é capaz de viver em ambiente terrestre e úmido, pois já possui patas, e seus pulmões já estão desenvolvidos. Além dos pulmões, estes indivíduos também efetuam suas trocas gasosas pela pele, o que caracteriza a respiração cutânea. Em virtude deste fator, a pele dos anfíbios é fina, permeável e rica em vasos sanguíneos.
Esta Classe possui três Ordens:
- Ordem Caudata – representada pelas salamandras, anfíbios dotados de caudas que, em alguns casos, permanecem em ambiente aquático por toda a vida.
 

Bolitoglossa paraensis
: única espécie de salamandra encontrada em nosso país

- Ordem Gymnophiona – nesta, temos as cobras-cegas ou Cecilias: animais de corpo alongado e sem patas.
 
Rhinatrema bivittatum: único representante brasileiro da Família Rhinatrematidae.


- Ordem Anura – aqui, temos os anfíbios mais conhecidos por nós: os sapos, as rãs e pererecas. Sapos possuem a pele mais rugosa e com glândulas bem visíveis; rãs são exímias saltadoras, possuem pernas longas, pele bastante lisa e facilidade para o nado; as pererecas, finalmente, possuem discos adesivos nas extremidades dos dedos, funcionando como ventosas – o que permite com que vivam em copas de árvores e também sejam encontradas em banheiros, etc. Machos de anuros costumam utilizar as vocalizações (coachos) como forma de comunicação entre seres. Assim, o canto facilita diversas interações sociais, como disputa de territórios entre machos, e a atração de fêmeas para reprodução.

Lithobates catesbeianus: espécie de rã introduzida em nosso país.


Devido ao fato de só termos uma espécie de salamandra no Brasil, devido à característica predominante nas cobras-cegas de viverem enterradas (hábitos fossoriais) e também à constatação de que a quantidade de anuros brasileiros é quase trinta vezes maior que a de gimnofionos; é mais comum encontrarmos informações sobre os anuros do que sobre as outras ordens.