quinta-feira, 2 de abril de 2020

ATIVIDADES 6º ANO - COVID 19 - 2020



1) ESTRUTURA DA TERRA


A Terra tem a forma aproximada de uma esfera, ou seja, de uma bola. Mas é levemente achatada nos poios (algo imperceptível a olho nu).
Você pisa na crosta da Terra, ou seja, na parte sólida do planeta, que é formada principalmente por rochas e na qual se encontram os continentes e oceanos. Em relação ao diâmetro total da Terra, a crosta é uma camada muito fina. Compare: a distância média entre o centro do planeta e sua superfície (ou seja, o raio da Terra) é de 6371 km; aparte da crosta relativa aos continentes tem entre 20 km e 60 km de espessura, e a parte sobre a qual estão os oceanos tem entre 5 km e 10 km. Embaixo da crosta terrestre está o manto, uma camada que possui partes pastosas e que tem cerca de 2 900 km de profundidade. A temperatura do manto aumenta com a profundidade; sua parte mais interna deve variar aproximadamente de 1000 °C a 3 000 °C. Partes do manto contêm um material muito quente e pastoso formado por rochas derretidas, o magma. Quando um vulcão entra em erupção, o magma é expelido para a superfície da Terra e passa a ser denominado lava. A parte superior do manto (mais externa) é mais rígida. Junto com a crosta da Terra, formam a chamada litosfera.  Na parte mais central da Terra, como o caroço de uma ameixa, encontra-se o núcleo, com cerca de 3 400 km de raio e formado principalmente de ferro e níquel. Sua parte interna (o núcleo interno) encontra-se no estado sólido, e a parte de fora (o núcleo externo) é líquida.


2 CAMADAS DA TERRA

Para facilitar os estudos do planeta, a parte mais externa da Terra costuma ser dividida em camadas ou grandes regiões, também chamadas de esferas ou domínios. Acompanhe a descrição de cada uma delas e a figura 1.6.
Litosfera: parte sólida mais externa do planeta, com vários quilômetros de profundidade; formada pelas rochas e pelo solo.
Hidrosfera: conjunto de toda a água existente no planeta (rios, mares, lagos, oceanos, água subterrânea, vapor de água e geleiras).
Atmosfera: camada de ar que envolve o planeta.
Biosfera: conjunto de todas as regiões do planeta em que é possível existir vida. A biosfera, portanto, compreende florestas, campos, desertos, oceanos, rios,
lagos, etc.
Embora seja interessante dividir os assuntos em partes para facilitar nosso estudo, devemos lembrar que na natureza existem interações constantes entre todos os seus elementos (vivos ou não vivos). Assim, essas grandes regiões da Terra também estão em constante interação, uma influenciando a outra.
O ser humano, por exemplo, faz parte da biosfera terrestre, mas suas atividades alteram não somente a biosfera como afetam também a litosfera, a hidrosfera e a atmosfera. Infelizmente, essas mudanças nem sempre são favoráveis à vida na Terra, o que afeta inclusive a sobrevivência do próprio ser humano. A destruição das florestas e o aumento da emissão de gás carbônico, por exemplo, vêm provocando mudanças climáticas em todo o planeta.

3) LITOSFERA


A litosfera - ou seja, a crosta e a parte superior do manto - é formada principalmente por rochas. Há mais de 2 milhões de anos os antepassados do ser humano aprenderam a produzir e usar ferramentas. Eles quebravam rochas, deixando-as com as bordas afiadas, e então as usavam para cortar carne e para fazer desenhos nas paredes das cavernas. De lá para cá, a humanidade descobriu muitas outras utilidades para as rochas: desenvolvemos e aperfeiçoamos técnicas de transformação desses materiais para produzir os mais diversos objetos, como veremos mais adiante.

DE QUE SÃO FORMADAS AS ROCHAS


Você já observou as etapas de uma construção? Uma parede, por exemplo, pode ser feita com cimento, tijolos e areia. Todos esses materiais vêm de rochas encontradas na natureza. E quais são os componentes das rochas?
As rochas são formadas por minerais, substâncias químicas sólidas encontradas na natureza. Se observar o granito, por exemplo, usado para fazer pisos e bancadas de pia, você vai perceber grãos de várias cores e brilho: são os diferentes minerais.
Para identificar um mineral, os cientistas estudam algumas de suas propriedades, como a cor, a dureza, a transparência, o brilho, etc.
O granito é formado principalmente por três tipos de mineral: o quartzo (grãos brancos), o feldspato (grãos cinzentos) e a mica (grãos pretos).
Os minerais que compõem o granito também são usados isoladamente. O quartzo, por exemplo, é utilizado na fabricação do vidro. Nesse processo, a areia, que é formada principalmente por quartzo, é misturada com outros minerais e aquecida em fornos de alta temperatura até derreter. Depois de derretida, a massa é moldada. 
A mica é um bom isolante de calor e de eletricidade; por isso é utilizada na resistência (componente interno que esquenta com a eletricidade) do ferro elétrico de passar roupas.
O feldspato é utilizado na produção de cerâmica e porcelana e na indústria de vidro. Além disso, entra na produção de esmaltes, azulejos e até de papel.
Agora que você já sabe que as rochas são compostas de minerais, chegou a hora de entender melhor como elas se formam na natureza. Podemos usar a origem das rochas para classificá-las em três grupos: rochas magmáticas, rochas sedimentares e rochas metamórficas.

ROCHAS MAGMÁTICAS

Você sabia que a Terra nem sempre foi como a conhecemos hoje? Na época da formação do nosso planeta, há bilhões de anos, muitos vulcões derramavam lava e soltavam vapor de água e gases.   Aos poucos, a superfície do planeta esfriou e o vapor de água se transformou em água líquida, que começou a se acumular, formando rios, lagos, mares e oceanos. A lava também esfriou e se tornou sólida, dando origem ã crosta da Terra.
As rochas magmáticas, ou ígneas, podem se formar quando a lava esfria e fica sólida, assim como podem se originar dentro da crosta, a partir do magma. O material escuro que você vê no detalhe da figura 1.12 é um fragmento de rocha conhecido como basalto. O basalto se formou na superfície da Terra com a solidificação da lava e é um exemplo de rocha magmática. O basalto pode ser usado em calçadas e construções.
Outra rocha de origem magmática é o granito. Diferentemente do que ocorre com o basalto, no granito é possível ver a olho nu os minerais que o compõem. Resistente e durável, o granito é utilizado na pavimentação de ruas, em esculturas, bancadas de pias, pisos, etc.

Rocha magmática












ROCHAS SEDIMENTARES

É possível perceber que ela é composta de várias camadas, ou estratos. Esse tipo de rocha é chamado de rocha sedimentar. As rochas sedimentares são formadas por grãos de outras rochas que se depositam em camadas e se unem. Vamos ver como isso acontece. Chuva, vento, água dos rios, ondas do mar, variações de temperatura, seres vivos (fungos, bactérias, etc): todos esses fatores desgastam, aos poucos, as rochas, quebrando- as em pequenos grãos. Esse processo de desintegração das rochas é chamado intemperismo. Os ventos e a água da chuva transportam os pequenos grãos de minerais, também chamados de sedimentos, até o fundo de rios, lagos ou oceanos. Ao longo do tempo, esses grãos se depositam e se acumulam em camadas. O peso das camadas de cima comprime as camadas de baixo, que vão ficando cada vez mais compactas.
Além disso, a água vai transformando os minerais, fazendo com que fiquem grudados - ou cimentados - uns aos outros. Assim é formada, ao longo de milhares ou milhões de anos, uma rocha sedimentar. E esse processo continua enquanto a rocha existir.

Rocha sedimentar











• CALCÁRIO

Esqueletos, conchas e carapaças de animais aquáticos são ricos em um tipo de sal chamado carbonato de cálcio. Ao longo de muitos anos, esse material pode formar outra variedade de rocha sedimentar, o calcário, que também se forma pelo depósito de sais de cálcio presentes na água. O calcário pode ser usado na agricultura, para a melhoria de alguns solos, e na fabricação do cimento e da cal, empregados em construções.


Rocha calcário











ROCHAS METAMÓRFICAS

O mármore, também utilizado na fabricação de pias e pisos, é um exemplo de rocha metamórfica: aquela que se origina da transformação (metamorfose) de outras rochas. No caso do mármore, a rocha de origem é o calcário. As rochas metamórficas se originam de uma transformação de rochas magmáticas ou sedimentares. Nesse caso, o que muda é a organização dos minerais - e, às vezes, até
os próprios minerais, que se transformam em outros. Surge, então, uma nova rocha com propriedades diferentes das da rocha original.
Essa transformação ocorre em decorrência de processos que envolvem variação de temperatura e de pressão. Quando, por exemplo, movimentações na crosta da Terra empurram uma rocha sedimentar para regiões mais profundas, de maior pressão e temperatura, ela sofre mudanças na aparência, na organização de seus minerais e até em sua composição química.
Além da temperatura e da pressão, os fluidos - água, gás carbônico, gás oxigênio - também exercem um papel importante na formação das rochas metamórficas, ao facilitar as reações e transformações dos minerais. O Corcovado e o Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, assim como a maioria das rochas
da serra do Mar, são exemplos de gnaisse, uma rocha metamórfica que pode se formar da transformação do granito.


Rocha metamórfica








OS FÓSSEIS

o tiranossauro. Esse animal deixou de existir há milhões de anos. O tiranossauro pertence ao grupo dos dinossauros, que viveram na Terra durante cerca de 150 milhões de anos. Há 65 milhões de anos, quase todos desapareceram, ou seja, foram extintos. O estudo dos dinossauros nos dá fortes evidências de que os seres vivos nem sempre foram como são conhecidos hoje. Eles passaram e passam por várias transformações ao longo do tempo. Essas mudanças que ocorrem nas populações de seres vivos fazem parte de um processo chamado evolução. O estudo da evolução nos ajuda a descobrir a origem de cada grupo de ser vivo atual e a entender a enorme diversidade de organismos que há em nosso planeta.
Mas como sabemos que os dinossauros existiram?
Muitos organismos que desapareceram deixaram restos ou marcas nas rochas: os fósseis. Eles são estudados pela Paleontologia, a ciência que estuda os seres vivos do passado.
Um fóssil só se forma em condições muito específicas, pois, geralmente, um cadáver é comido por animais ou decomposto por fungos e bactérias. As partes moles têm mais chance de serem comidas e decompõem-se mais rapidamente que as partes duras (ossos, conchas, etc); as estruturas duras, portanto, apresentam maior possibilidade de formarem fósseis.
Um fóssil pode se formar com mais facilidade quando um organismo morre e, antes de se decompor, é soterrado por sedimentos (areia ou argila) no fundo de lagos e mares ou no leito dos rios. Ao longo de milhões de anos, os sedimentos se compactam e formam rochas sedimentares nas quais podemos encontrar fósseis.
Estudando ossos fossilizados de dinossauros, por exemplo, podemos ter uma ideia de sua altura, massa e até da forma de locomoção. Os dentes e as garras podem indicar o tipo de alimentação, considerando que o animal está adaptado ao ambiente em que vive e a determinado modo de vida. Animais carnívoros, por exemplo, têm dentes pontiagudos, que auxiliam a prender outro animal e a rasgar a sua carne. Às vezes, no processo de fossilização, as partes duras do corpo do ser vivo são substituídas por minerais e sua forma original é preservada. Em outros casos o organismo é completamente destruído, mas sua marca ou seu molde fica reproduzido na rocha.
São raros os casos em que o corpo todo de um organismo fica bem preservado. Mas isso aconteceu, por exemplo, com os mamutes (parentes extintos dos elefantes) que tiveram a carne e a pele congeladas ao ficarem soterrados sob o gelo da Sibéria e com os insetos presos na resina de pinheiros. Nessa resina fossilizada, chamada âmbar, já foram encontrados insetos que viveram há milhões de anos.

Fóssil










OS RECURSOS MINERAIS

Olhe a sua volta e tente identificar os materiais presentes na sala de aula. Você provavelmente vai perceber que o ser humano usa diversos materiais - como metais, plásticos, cimento, etc. - para construir casas, veículos e um sem-número de objetos. Boa parte da matéria-prima desses materiais é extraída da crosta terrestre e modificada pela indústria. A extração de matéria-prima provoca intensas transformações no ambiente e na sociedade ao seu redor. Um exemplo é o que ocorreu na década de 1980, quando cerca de 120 mil pessoas passaram pelo garimpo de Serra Pelada (PA) em
busca de ouro. Elas trabalhavam sem nenhum tipo de segurança ou garantia.
Os recursos obtidos da natureza e usados para construir os objetos e as construções são chamados recursos naturais. O ferro é obtido, em geral, de um mineral denominado hematita. A hematita é formada por ferro combinado com oxigênio. 
Os minerais a partir dos quais são produzidos materiais como o ferro e outros produtos com vantagem econômica são chamados minérios. Dizemos, portanto, que a hematita é um minério
de ferro. Outros exemplos de minérios explorados economicamente são a galena, um minério de chumbo; a esfarelita, fonte de zinco; a cassiterita, um minério de estanho; e a bauxita, da qual
se obtém alumínio.
Em nosso planeta há vários depósitos naturais de minérios: são as jazidas. É preciso ter indústrias para extrair e transformar os minérios em ferro, aço, alumínio, cobre, etc. A mineração ou extrativismo mineral é a atividade de exploração das jazidas.
É preciso haver um controle rigoroso na mineração, porque ela causa enormes impactos ambientais e sociais. A mineração transforma a paisagem e atrai muitas pessoas para o local de extração. Além disso, usa materiais que precisam ser trabalhados com muito cuidado para evitar acidentes e poluição ambiental.
Em 2015, ocorreu no Brasil o maior desastre socioambiental no setor de mineração de que se tem notícia: o rompimento de uma barragem de uma empresa de mineração em Mariana (MG) provocou o lançamento de 34 milhões de metros cúbicos de rejeitos no ambiente. A onda de rejeitos, composta principalmente de óxido de ferro e sílica, soterrou o subdistrito de Bento Rodrigues e atingiu o rio Doce, causando prejuízos incalculáveis às populações humanas, ã fauna e à flora. O rastro de destruição atingiu o litoral do Espírito Santo.

Recursos minerais








RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS

Como vimos, as rochas e os minerais levam milhões de anos para se formar. O petróleo e o carvão minerai são outros recursos que requerem muito tempo para serem formados. V/imos também que o ser humano usa recursos naturais, como aqueles extraídos de rochas, em muitos produtos. Será que esses recursos nunca vão acabar?
Por volta da década de 1960, o ser humano começou a ficar cada vez mais atento à importância de questões ambientais. A verdade é que estamos consumindo os recursos naturais em uma velocidade muito maior do que aquela com a qual esses recursos se formam, ou se renovam. Isso quer dizer que esses recursos estão se esgotando.
Por essa razão, os minerais, o petróleo e o carvão mineral são conhecidos como recursos naturais não renováveis.
Agora veja só: a espécie humana consome os peixes que pesca. Mas os peixes que não são pescados se reproduzem e dão origem a outros indivíduos. Então, novos peixes podem ser pescados. Muitas árvores são cortadas, mas outras árvores podem ser plantadas, substituindo as que foram retiradas da natureza. Por isso as plantas e os animais usados em nossa alimentação ou para outros fins são, em geral, considerados recursos naturais renováveis, o que possibilita seu uso constante. Mas atenção! Mesmo alguns recursos renováveis estão sendo consumidos em velocidade maior do que a de sua reposição natural. A pesca excessiva, por exemplo, reduz o número de peixes nos rios e mares, e esses poucos peixes que não foram pescados não se reproduzem na velocidade necessária para repor todos aqueles que são consumidos. Por isso, as espécies usadas comercialmente podem se extinguir.

Recurso renovável


Recurso não renovável










ATIVIDADES 

Como descobrimos o que há no interior da Terra?

«Quantos tipos de rocha diferentes existem e como eles se formam?

 Como os seres humanos podem usar as rochas que encontram na natureza?

 Como as rochas podem nos "dar" informações sobre a história da vida no planeta?


4 comentários:

  1. Olá, com o adiamento das aulas, devido a pandemia do COVID 19. Façam as atividades propostas durante o afastamento da escola. E, fiquem atentos a novas tarefas que serão postadas temporariamente. Caso tenha duvida, deixe seu comentário que na medida do possível responderei.

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  2. Olá!
    As atividades, deverão ser copiadas e respondidas no caderno. Folha separada, contendo cabeçalho completo. Para ser recolhido e corrigido no retorno a escola.

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  3. ATENÇÃO!!
    Quem estiver com duvidas sobre o que deve ser feito. identifique-se com seu nome completo e série aqui nos " COMENTÁRIOS," para que possa ser prestado os esclarecimentos possíveis.

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  4. Oi aqui e a mãe da evelyn e pra copiar todod os conteúdos

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